Japoneses. Fritos. Dois. Inibo-me de me alongar demasiado sobre este disco; daquelas merdas que um gajo ouve uma vez, a pensar que nunca mais se vai lembrar de uma única nota, até que o shuffle vai lá parar de novo e até já sabemos trautear uma música ou outra.
Baixo e bateria, com ambos os elementos a darem simultaneamente largas à voz, em delírios tanto operáticos como marciais, ou discorrendo em complicados espamos de histeria. Passadas duas ou três audições deste monte de esparguete, seremos mesmo capazes de nele identificar alguns refrões e até de bater com o pézito um polirritmo mais complicado.
E, para a malta que curte Pontos Negros, asseguro-vos que esta merda -parecendo que não - tem letras cantaroláveis, devidamente incluídas no buqueléte, ou não fosse este um disco dos anos 90. Por isso, já podem juntar "Zasca Coska", "Shostak Ombrich" e "Grubandgo" à lista de cantigas dos vossos jamborees de fins-de-semana.
Difícil escolher uma música em especial, mas talvez tenha sido "Vexoprakta" a cativar-me mais rapidamente.
Posologia: a NÃO consumir depois de se meter ácidos (muito menos se for a primeira vez), e sobretudo não com headphones, senão ainda acabam a escrever nos móveis de casa e a passear garrafas da vossa urina pela rua.
Foi um amigo que me disse.
1 comentário:
dói-me a alma...
dói dói
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